Roland JP-8000 Vintage Supersaw Synth – Cleaning and Repair – part 1

I bought this JP8K at eBay last week for a fair price. Condition looks OK – not too beaten up – but it requires some work – as with all synths with this age.

The JP8K is a 20 years-old “virtual analog” synth. It was release in 1997 and it was the first of its kind to offer a special oscillator named “supersaw”, which combined multiple saw oscilators into a single one, allowing the creation of amazing “new” sounds. Because of that, this synth was extensively used in trance – and electronic – music in general – until today.

To take this synth apart, a lot of work is required. It is not a straight forward procedure. For this first part, I will leave you with the quick video I made about the issues and you can also see the overall condition of the synth. It is dusty, a bit marked and it also came with one slider cap missing. In the next post I will share everything I’ve done to clean it up and repair it (hopefully) and, finally, post a video with it fully working as new.

FPGA Computers

Existem hoje no mercado vários computadores baseados em FPGAs que emulam com bastante fidelidade computadores e consoles antigos. Para quem não sabe, FPGA (Field Programmable Gate Arrays) são chips que podem ser facilmente programados para realizar quase qualquer tipo de tarefa. Para isso, eles precisam de um conjunto de instruções para lhes dizer o que fazer. O interessante é que o mesmo chip FPGA pode realizar tarefas completamente distintas, bastando que seja instruído para tal. Assim, sabendo como fazer, é possível escrever instruções para que um FPGA assuma 100% das funções de um processador Z80, por exemplo. Não apenas isso, mas havendo espaço, é possível também sintetizar outros chips no FPGA, por exemplo, memória, chips de áudio, etc. Resumindo, se o FPGA for robusto o suficiente, é possivel replicar todos os chips e funções de um computador. Em um único chip.

Este foi o conceito adotado pelo OneChip MSX, criado em 2006. Basicamente, o sistema adota um FPGA para sintetizar todas as funções de um MSX 2+ – incluindo o chip de som SCC.

Em 2015, fascinado pelo conceito, eu comprei o MiST por cerca de 180 libras. Apesar de um computador FPGA não substituir a experiência de se usar o hardware original, no quesito fidelidade, ele chega bem perto. O MiST, assim como o OneChip MSX, usa um FPGA para sintetizar plataformas completas. A diferença aqui é que, enquanto o OneChip MSX é instruído para apenas sintetizar a plataforma MSX, o MiST é capaz de sintetizar muitas outras. Amiga, MSX, Atari, Apple II, Commodore 64, NES e muitas outras são possíveis! Atualmente, existem outros projetos que fazem o mesmo que o MiST e até mais. Uma delas é o MiSTER.

Quer ver o MiST funcionando? Eu fiz um pequeno vídeo em 2015 sobre ele, assim que ele chegou para mim. O vídeo mostra como carregar as plataformas no FPGA e também um pouco do que é possível ser feito. Segue abaixo.

Adicionando uma fonte externa ao MSX Expert Gradiente

O MSX Expert foi o computador que eu mais aproveitei e gostei quando tinha meus 15 anos de idade. O Expert me abriu as portas para o mundo da tecnologia, programação, jogos, aplicativos e utilitários e acesso remoto. Infelizmente, ele queimou e acabou sendo substituído, depois, por um PC.

Anos e anos mais tarde, a saudade bateu. Pensei “Por que não comprar um Expert usado para curtir um pouco as pérolas daquela época?”

Alguns vão dizer que é bobagem comprar uma máquina com mais de 3 décadas de idade, se um emulador pode rodar todos os softwares daquela época com perfeição. Não apenas isso, mas os emuladores podem incorporar qualquer MSX: 1, 2, 2+ e até mesmo o Turbo-R. Emuladores são mesmo muito legais, mas a experiência de ter o hardware original em mãos é indescritível. Assim sendo, optei por comprar um MSX Expert original (sem modificação para 2.0 ou qualquer outra) no Mercado Livre. Demorei para achar um em bom estado, mas consegui um Expert 1.1 funcionando, cosmeticamente decente e com todos os manuais e acessórios originais. Veio também com o cartucho “Ligue-se ao Expert”! Isso foi há uns 4 anos e, pelo que me lembro, paguei cerca de R$ 400 nele. Pelo estado e pelo que veio junto, achei o preço justo.

O primeiro monitor que usei no meu “novo” Expert foi um lendário Commodore 1084s (um monitor de tubo CRT, para quem não conhece). Fiz o cabo RGB seguindo algumas instrruções online e funcionou perfeitamente. Bom, quase perfeitamente… reparei que a imagem ficava trêmula. Bem pouco, mas ficava. Percebi que se eu mudasse o monitor de lugar (colocando ele ao lado da CPU em vez de em cima), a imagem estabilizava um pouco. Mais adiante, comprei um monitor Sony PVM 1453MD, e percebi que o problema com a imagem se repetia. Fiz um teste com o PVM ligando outro MSX na linha 2 RGB dele, e percebi que a imagem do outro MSX também era afetada se o Expert estivesse ligado – mesmo se a conexão RGB dele com o monitor fosse desfeita. Após este teste, não tive mais dúvida: A fonte do Expert estava causando algum tipo de interferência. Eu teria que trocá-la. Minha idéia original era arrumar um traffo compatível e apenas substituir o antigo. Mas percebi que ninguém fazia isso. O pessoal estava trocando a fonte do Expert por uma fonte chaveada de PC (tem um artigo na MSXPro que descreve em detalhes como proceder). Achei que fazendo isso, meus problemas com a imagem seriam resolvidos. Cheguei a comprar uma fonte de PC para desmontá-la e fazer a troca no meu Expert, mas num belo dia, pesquisando pela internet, caí num artigo no blog Retropix que descrevia o processo de adicionar uma fonte externa no Expert. A princípio, não fiquei muito seduzido pela idéia, mas lendo o artigo até o fim, me deparei com o seguinte:

[…] quando havia uma fonte ATX dentro do gabinete, a imagem ficava meio que flutuando, quando ligava o micro. Eu já tinha colocado umas 2 fontes ATX diferentes e o resultado era o mesmo, parecia uma interferência com o video. Agora com a fonte externa isso acabou, a imagem ficou fixa, perfeita nesse sentido. 

Ou seja, provavelmente, se eu adicionasse a fonte chaveada ao meu Expert, o problema com a imagem continuaria… foi uma sorte eu ter me deparado com este artigo! Decidi, entáo, tentar a solução proposta pelo blog Retropix. Finalizei a alteração hoje, e posso escrever – com muito alívio – FUNCIONOU! Imagem 100% estável, finalmente! E a solução em si é mesmo muito mais prática e elegante! Se der problema com a fonte, basta comprar outra e plugar no Expert, sem necessidade de abrí-lo.

Aproveitei que teria que desmontá-lo inteiro para pintar a cobertura. Por sorte eu tinha uma lata spray de primer e uma lata spray de tinta cinza metálica que bate quase que perfeitamente com a cor original do Expert. O resultado final, eu compartilho abaixo.

OBS: Para realizar esta modificação eu segui à risca o tutorial do site MSXPro (pois é necessário modificar a placa analógica do Expert), e as instruções postadas pelo blog Retropix. Eu utilizei exatamente o mesmo componente que ele descreve, adquirido no ebay aqui na Inglaterra, por 12 libras. Obviamente não me responsabilizo por quaisquer problemas!

Antes de começar, achei legal tirar uma foto do velho Expert, antes da empreitada. Ei-lo:

Tudo desmontado já com o traffo removido:

Cabo de força removido – a idéia foi utilizar a mesma abertura para o conector da fonte externa. Mantive as tomadas, fusível e chave seletora de voltagem apenas por razões estéticas. O botão vermelho é um botão reset que instalei em outra ocasião.

Retirada de todos os cabos elétricos internos. Afinal, eles não serão mais necessários.

Preparo do cabo que vai ser conectado à nova micro fonte. Apenas os 6 fios à direita serão utilizados. Todos os outros serão, posteriormente, cortados.

Solda e acabamento dos pinos que serão conectados à placa lógica do Expert:

Montagem do conector:

Remoção dos componentes e alteração da placa analógica:


Montagem da fonte Pico ATX – utilizei uma caixa plástica similar à usada no site Retropix, para evitar o contato da fonte com o chassis do Expert:

Aqui, com a tampa da caixa plástica fechada:

Eis o conector instalado onde antes passava o cabo de força:

Por outro ângulo. Ficou bem harmonizado!

Tudo montado com a nova fonte (ainda sem testar). A caixa plástica foi fixada com cola quente ao chassis do Expert. É possível abri-la sem descolar a caixa, caso seja necessário. Basta desparafusar a tampa. Observe o espaço no lado direito, sem o traffo original e o dissipador de calor.

Esta foi a fonte que comprei. A fonte tem saída de 12v e 10A, mais que suficiente para aguentar o tranco.

Fonte conectada ao Expert:

Hora de cuidar da pintura da cobertura original. Pela foto abaixo, percebe-se o estado dela… várias manchas na pintura causadas pela idade avançada do micrinho.

Preparo da cobertura para a pintura: Várias camadas de primer, uma boa lixada e várias camadas de tinta.

Primer, lixa, primer, lixa.

Resultado final da pintura. A cor é quase igual à original.

Expert fechado, montado e pronto para o teste final:

E, como eu já havia contado antes, funcionou! E, SIM, resolveu o problema da imagem. Está 100% estável! Obrigado Retropix pelas dicas!!!

Em breve publicarei mais posts sobre minhas aventuras no retro-mundo! Até a próxima!

Home Office (or, better yet, “man cave”) Project

For while I wanted a home office that suited my needs. I collect some old (and heavy) computers and a big and solid bench was a major requirement. I also needed a space to work (of course) and a space to play with my music (a big hobby of mine).

Being a “do-it-yourself’er”, I decided to set a budget, design and build the whole thing myself. I thought it would become a fun side project – and it sure did!

To get things right, it was mandatory to get all measurements and use some sort of 3D tool to design everything. I had never used 3D design tools before, so I went on to Google for some tips. In the end, I decided to give SketchUp a shot. Watched some YouTube videos to learn how to use the tool, and on I went. The first thing was to create the massive L shaped desk. The desk measured 2.5 m x 2 m with a 85 cm depth. Plan was to use kitchen worktops made from solid wood, 5 cm thick. So, the base needed to be VERY strong. Another requirement I set was to have enough free room for my legs all around the table (specially in the corner). So, I decided to use industrial strength galvanised pipes for that. It would also be easier to put together and to order the parts exactly as I wanted them. After several trial and errors, the desk 3D project looked pretty much the way I wanted:

Next, I added the shelves and drawer units (all from IKEA, which made me stick to the defined budget). This is the top view:

And a different angle view:

How I planned to lay everything out in the available space:

When the parts started to arrive, I realized that putting everything together without any help would be very tricky. I should have lost about 6 pounds with the workout 🙂

How nice it is to see things going exactly as planned!

Finally, after 3 weekends of very hard work, the project was concluded with great success. So, I present here the end result, comparing the projected and the actual result:

And the cables… well… they are all tucked in under the desk:

I have to say I am proud of myself for being able to pull this off… I am a tech guy, afterwards! Not a builder or an interior designer! And, from what I quoted, doing the project myself costed less than half than if I had hired a contractor / interior designer. And, well, I really loved the result!

Case anyone is interested, here are the suppliers for everything I used:

  • Worktops for the desk: worktop-express.co.uk
  • Desk base (galvanised pipes): simplifiedbuilding.co.uk
  • Shelf units and drawers: IKEA
  • 3D software: www.sketchup.com (30 days free trial)